RIOS DA VIDA

sexta-feira, 25 de novembro de 2016.

Os meus rios de vida secaram,
E nada mais as minhas lágrimas derramam.
Meu sorriso escureceu-se aos meus olhos...
Meus gritos se calam, ao meu silencio.
Morto, meu peito inconstante,
E no mais subto instante
A falta do folego me sufoca,
Me mata, me fere... me envolve!
Gotas rubras pingam em minhas feridas,
Sem cores, sem dor, sem vidas...
As almas do meu amanhecer de treva.
As sombras nas folhas secas,
O soprar do vento,
A chuva entristecida,
Uma existência já esquecida
No vago espaço do tempo.

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