Esvaziada. É isso. É assim que me sinto nestes dias. Esvaziada.
Ôca. Vazia de tudo. Da alegria e da tristeza. De força e de fraqueza. Calada. E turbulenta por dentro. Turbulenta de vazios.
Nada de nada. O vazio do vazio. Olho para trás e o passado parece tão longe. Olho para frente e também não enxergo nada. Nem luz nem escuridão. E o presente ? Ah o presente é um buraco no peito. Uma dor na costela. Um suspirar dolorido. Um vazio sem motivo. Um oco nebuloso.
Quem sabe amanhã? Quem sabe amanhã eu me rendo . E tento encher esse vazio. Seja lá com o que for. Um sorriso de criança.
Um cão que brinca e pula. Uma louca que fala sozinha. Como eu
mesma canto meus desafinos... Quem sabe o vazio se enche. Se infla de repente. Se anima e pede arrego. E sai carregando sacolas cheias. Cheias de esperança. E boas intenções...
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